Polícia

Após execução em Guarulhos, Tarcísio defende classificar crime organizado como terrorismo

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), declarou nesta segunda-feira, 11, que é necessário endurecer a legislação para combater o crime organizado no país. Ele sugeriu equiparar facções criminosas a organizações terroristas, aumentar as penas para seus integrantes e ampliar o efetivo policial como estratégias para enfrentar o problema.

Em discurso a investidores no UBS Investment Managers Forum, Tarcísio afirmou que a legislação precisa ser mais rígida com as organizações criminosas. “Devemos aumentar o risco para o criminoso e tratar facções criminosas como organizações terroristas. Certos benefícios não devem ser concedidos a seus membros”, afirmou.

A segurança pública se tornou um tema central após a execução do delator do PCC, Antonio Vinicius Lopes Gritzbach, no Aeroporto de Guarulhos, em 8 de novembro. Gritzbach havia colaborado com investigações sobre lavagem de dinheiro do PCC e corrupção policial.

Pouco antes da fala de Tarcísio, o governo paulista anunciou uma força-tarefa para investigar a morte de Gritzbach. A operação será coordenada pela Secretaria de Segurança Pública (SSP), com o apoio da Polícia Federal, e terá à frente o delegado Osvaldo Nico Gonçalves.

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