A curva de juros abre com força na manhã desta sexta-feira, 6, refletindo a aversão a risco no mundo todo e com fatores internos. Nas máximas, a alta chegou perto de 30 pontos-base mais cedo, mas há pouco a alta era menor, em meio também ao enfraquecimento do dólar ante o real.
Segundo economistas da Renascença DTVM, "há todo o desconforto do mercado com a situação brasileira, que agrega fraco desempenho econômico, ruídos políticos e andamento da agenda de reformas aquém do esperado".
Além disso, segundo afirmam em análise a clientes, há "a visão negativa do mercado quanto às comunicações e atuações do Banco Central no mercado de câmbio, o que tem provocado a visão de fatia dos investidores de questionar a sinalizada redução da taxa Selic nas próximas semanas".
Às 10h24, a taxa do depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2021 subia a 3,940%, de 3,879% no ajuste de ontem.
O DI para janeiro de 2022 subia a 4,56%, de 4,41%, enquanto o vencimento para janeiro de 2023 subia a 5,27%, de 5,07% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2025 avançava a 6,19%, de 6,02%.