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AVALIAÇÃO – BYD Song se aproxima mais do consumidor com versão PRO

A evolução dos carros elétricos ou híbridos se dá numa velocidade até acima do que a gente espera. É uma renovação atrás da outra. Os chineses não param de apresentar novidades por aqui. Na avaliação do BYD Song Pro, SUV médio híbrido, um exemplo claro de como as coisas andam rápido.

Dois anos atrás, chegou ao Brasil a versão Plus do modelo híbrido plug-in, que demonstrava estar acima da curva quando se tratava de equipamentos de tecnologia, conforto e requinte. O preço ainda assustava um pouco. Mas não passou muito tempo e hoje a BYD é uma realidade.

O BYD Song Pro é mais barato que o Plus e que tem diferenças marcantes, até nas medidas e capacidade do porta-malas, entre outros itens. Porém, abre mão de alguns equipamentos e tem maior autonomia no modo EV, ou seja, roda mais com o motor elétrico, o que se traduz em economia.

Na rua, quando você olha, pode até não perceber muita diferença entre o Plus e o Pro. Mas a ideia da BYD é oferecer maior custo-benefício com este híbrido plug-in abaixo dos R$ 200 mil, para ter mais força em relação aos concorrentes próximos, que talvez seja hoje o Toyota Corolla Cross, que não é plug-in, mas bate de frente com este chinês em vários aspectos.

Equipado com um motor a gasolina de 1.5l conta com sistema híbrido EHS e bateria Blade. Isso faz com que esta versão GS, com uma bateria maior, possa rodar até 1.100 quilômetros sem precisar completar o tanque com gasolina ou buscar uma recarga elétrica. Tem também a versão GL, por R$ 10 mil a menos, que tem autonomia menor.

Nesta versão GS avaliada, o motor 1.5l a gasolina combinado com o elétrico entrega 235 cv de potência. Acelera de 0 a 100 km/h em apenas 7,9 segundos. Durante a avaliação, deu para aferir que utilizando apenas o motor elétrico, com a bateria Blade de 18,3 kwh, dá para rodar mais de 100 quilômetros. Ou seja, se você utilizar o carro só na cidade, praticamente não irá gastar uma gota de gasolina, utilizando a recarga plug-in quando precisar.

Quando for para a estrada, aí sim o motor a gasolina passa a ser utilizado com mais frequência. Mais notícia boa. Combinando o uso dos dois motores, dá para fazer mais de 20 quilômetros por litro. Trata-se de um SUV, que oferece bom nível de conforto, espaçoso e que pode ser mais econômico que muito carro 1.0. A performance não deixa a desejar. Evolui muito bem a velocidades mais altas e tem ótimas respostas sempre que é necessário aquela força a mais.

O Song Pro na versão GS custa R$ 199,8 mil, enquanto a GL sai por R$ 189,8 mil, preço um pouco acima do compacto Dolphin Plus, na casa dos R$ 180 mil. Ou seja, trata-se de um ótimo negócio, lembrando que o Song Plus, que se mantém no mercado por oferecer maior nível de equipamentos de conforto e tecnologia, está na casa dos R$ 240 mil. Existe ainda o Song Premium, que acabou de chegar, já próximo aos R$ 300 mil.

Apesar de ter menos itens que o Plus, o Song Pro ainda oferece muita coisa embarcada. Perde alguns itens de segurança, como por exemplo alguns equipamentos de direção assistida. Porém, ainda oferece um conjunto de recursos premium de série. Tem câmera panorâmica 3D de 360º, tela giratória sensível ao toque, carregamento sem fio para smartphones, conexão com internet, GPS integrado, controle automático de climatização de duas zonas, painel de instrumentos LCD Full-View de 8,8” e o Sistema de Cockpit Inteligente da BYD, com comandos de voz.

Conta ainda com banco traseiro bipartido, porta-malas de 520 litros, O acabamento premium apresenta uma nova paleta de cores e um design bicolor de baixo contraste. O Song Pro apresenta algumas pequenas diferenças em relação ao Plus no tamanho. Tem com 1.710 mm de altura, 4.738 mm de comprimento e 1.860 mm de largura, conferindo uma presença visual imponente.

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