O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta sexta-feira, 6, que a expectativa para a viagem aos Estados Unidos é "a melhor possível". "Eu vejo que, depois de longos anos, décadas, de os governos brasileiros terem uma certa desconfiança do governo americano, essa desconfiança acabou, e queremos nos unir, nos aproximar cada vez mais", disse.
Ele informou ainda que deverá tratar sobre equipamentos de defesa durante a visita. Bolsonaro destacou que o ministro da Defesa, Fernando Azevedo, acompanhará a comitiva presidencial para os Estados Unidos.
"Defesa é investimento. Em especial, quando é através de pesquisa", comentou o presidente. Segundo ele, a área está "desguarnecida" por um "sucateamento", fruto de um "projeto de poder" de governos anteriores. "As Forças Armadas despreparadas, desmotivadas, é um terreno fértil para que alguns aventureiros ditadores avancem em seus propósitos", afirmou.
O presidente viaja amanhã para Miami, nos Estados Unidos, onde deve permanecer até terça-feira (10). Bolsonaro também estará acompanhado do ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo; de Minas e Energia, Bento Albuquerque; da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes; da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos; e do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno. Integram ainda a comitiva presidencial o presidente da Embratur, Gilson Machado, e o secretário de Pesca, Jorge Seif.
A agenda de Bolsonaro durante a viagem inclui seminários com integrantes do setor empresarial, encontro com a comunidade brasileira em Miami e reuniões com políticos locais. No sábado, Bolsonaro tem jantar previsto com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em um resort no sul da Flórida. O encontro foi confirmado pelo presidente hoje. Na terça-feira, Bolsonaro viaja à cidade de Jacksonville, no norte do Estado, para uma visita à fábrica da Embraer. De lá, o presidente retorna para Brasília.