O ator e diretor Robert Redford, um dos maiores nomes da história do cinema, morreu nesta terça-feira (16), aos 89 anos, em Provo, Utah (EUA). A informação foi confirmada pelo jornal The New York Times, que citou comunicado oficial da agente do artista. Redford faleceu enquanto dormia, mas a causa da morte não foi revelada.
Carreira marcada por sucessos
Redford estrelou clássicos que marcaram gerações, como Golpe de Mestre (1973) e Todos os Homens do Presidente (1976). Mais recentemente, fez uma aparição no sucesso da Marvel, Vingadores: Ultimato (2019), quando declarou que aquela seria sua despedida oficial das telas de cinema.
Ao longo da carreira, somou mais de 70 produções no currículo. Sua última participação foi em uma breve cena da série Dark Wings, onde contracenou com o escritor George R. R. Martin em uma partida de xadrez.
Galã e ícone cultural
Nos anos 1960 e 1970, Redford tornou-se um verdadeiro galã de Hollywood. Filmes como Descalços no Parque (1967), com Jane Fonda, Nosso Amor de Ontem (1973), ao lado de Barbra Streisand, e Entre Dois Amores (1985), com Meryl Streep, consolidaram sua imagem como símbolo romântico da época.
Reconhecimento como cineasta
Além de ator, Redford brilhou também atrás das câmeras. Ele recebeu o Oscar de Melhor Diretor por Gente como a Gente (1980), e voltou a comandar filmes de destaque como Rebelião em Milagro (1988), em que dirigiu a atriz brasileira Sônia Braga. Em 2002, foi homenageado com um Oscar Honorário, em reconhecimento à sua contribuição para o cinema mundial.
Legado no cinema independente
Um dos marcos de sua trajetória foi a criação do Instituto Sundance (1981), voltado ao apoio a novos talentos do cinema independente. Três anos depois, ele fundou o Festival de Sundance, que se consolidou como um dos mais importantes do mundo e segue como referência internacional para produções autorais e inovadoras.
