O primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, reagiu, neste sábado, às sanções anunciadas hoje pela China a indivíduos e entidades canadenses e americanos. Em publicação no Twitter, o premiê afirmou que as restrições representam um "ataque à transparência e à liberdade de expressão".
"Estamos juntos com os parlamentares contra essas ações inaceitáveis e continuaremos a defender direitos humanos ao redor do mundo com nossos parceiros internacionais", escreveu.
O governo chinês implementou as punições em retaliação a medidas semelhantes adotadas por Canadá, Estados Unidos, Reino Unido e União Europeia. As potências ocidentais têm intensificado a pressão a Pequim por conta de possíveis abusos no tratamento de minorias étnicas na região de Xinjiang, no noroeste do país asiático.
Em nota, o ministro das relações exteriores canadense, Marc Garneau, também classificou de "inaceitáveis" as sanções chinesas. "Precisamos permanecer unidos para lembrar àqueles que violam direitos humanos e democráticos de que o mundo está vendo", ressaltou.