Uma possível paralisação nacional de caminhoneiros marcada para esta quinta-feira (4) voltou a ganhar força nas redes sociais. Embora líderes do setor confirmem a convocação, a adesão ainda é incerta e entidades representativas afirmam que a categoria está dividida. Não há informações sobre o alcance do movimento nem mesmo se irá atingir a região metropolitana de São Paulo. Guarulhos, que é cortada pelas mais importantes rodovias do país, pode ser afetada pelo movimento.
A mobilização foi anunciada por nomes como Francisco Dalmora Burgardt, conhecido como Chicão Caminhoneiro, e pelo desembargador aposentado Sebastião Coelho, que afirmam ter protocolado um documento no governo federal comunicando a paralisação.
Segundo os organizadores, a pauta envolve melhoria nas condições de trabalho e remuneração do transporte rodoviário de cargas. Eles também afirmam que o ato não teria caráter partidário.
Categoria não é unânime
Apesar da convocação, a paralisação não é consenso entre caminhoneiros. Parte de sindicatos e associações afirma temer que o movimento seja usado politicamente e questiona a legitimidade da articulação.
Há também grupos que já declararam que não irão aderir ao ato, o que indica possíveis impactos regionais, mas não necessariamente um movimento nacional. Em estados como São Paulo, representantes locais afirmam que não há orientação oficial para paralisação.
Impacto ainda é imprevisível
Até o momento, não há registro de bloqueios de rodovias ou de mobilização efetiva em estradas importantes. O movimento está, por enquanto, concentrado em chamadas pela internet e reuniões entre lideranças.
O governo federal monitora a situação, mas não há, até agora, previsão de intervenção, já que não existem indícios de paralisação em larga escala.
O que o morador de Guarulhos deve saber
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A paralisação pode ocorrer, mas deve ter adesão parcial, caso se confirme.
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Não há previsão de impacto imediato no abastecimento ou no transporte na região.
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O cenário pode mudar ao longo da manhã de quinta, dependendo da movimentação nas rodovias Ayrton Senna e Presidente Dutra, que concentram grande fluxo de caminhões.
A recomendação, por ora, é acompanhar canais oficiais e atualizar informações ao longo do dia para verificar possíveis reflexos na Grande São Paulo.



