Grêmio perde a 1ª no Gauchão e deixa escapar chance de virar líder

Ainda sem contar com Renato Gaúcho e seu time principal, o Grêmio sofreu sua primeira derrota no Campeonato Gaúcho na noite desta quinta-feira. Diante do Juventude, no estádio Montanha dos Vinhedos, em Bento Gonçalves, o time da capital chegou a sair na frente, mas levou a virada no segundo tempo.

Com o tropeço nesta sexta rodada do Estadual, o Grêmio perdeu também a chance de assumir a liderança da tabela. Estacionou nos 10 pontos, no terceiro lugar. O Juventude, que não vencia o rival há cinco anos, figura na sexta colocação, com nove pontos.

Ainda sob o comando do técnico Alexandre Mendes, o Grêmio entrou em campo nesta quinta com Brenno; Vanderson, Ruan, Rodrigues, Bruno Cortez; Lucas Araújo, Darlan, Pedro Lucas, Léo Pereira; Ricardinho e Ferreira. Léo Pereira foi a única novidade, no lugar de Guilherme Azevedo.

Mas, em uma das suas últimas partidas desta equipe no Estadual, o time de jovens gremistas voltou a fazer uma partida apática. O primeiro tempo foi morno e fraco tecnicamente. O Grêmio sofreu para superar a retranca do Juventude. E o time de Caxias do Sul sonhava com um contra-ataque veloz, mas falhava nos passes e lançamentos.

Quase melancólico, o primeiro tempo só não terminou sem gols por conta de um lance fortuito. Aos 46 minutos, Ferreira, um dos poucos que tentava movimentar a partida, arriscou de longe. A bola desviou nas costas de Ricardinho e "matou" o goleiro Marcelo Carné: 1 a 0.

O segundo tempo, porém, teve roteiro oposto. O Juventude voltou ao gramado em ritmo acelerado. Em três minutos, já havia criado mais chances no ataque do que todo o primeiro tempo. Mais presente no setor ofensivo, a equipe de Caxias do Sul surpreendeu ao buscar a virada em apenas quatro minutos.

Aos 17, Matheus Peixoto escorou cruzamento da esquerda e empatou. Na sequência, Marcos Vinicios sofreu falta dentro da área. Na cobrança do pênalti, Eltinho deslocou o goleiro Brenno e deixou o Juventude na frente, aos 21.

Em desvantagem, o Grêmio adiantou a marcação e o jogo ficou mais aberto, com chances para ambos os lados. Não fossem as faltas e os lances mais ríspidos a partida teria nível técnico mais elevado.

Em busca do empate, o time da capital reforçou seu setor ofensivo e chegou a atuar com quatro atacantes nos minutos finais do jogo. Mas pouco criava, de fato, e, na prática, não chegou a impor pressão sobre o Juventude, que se segurou com tranquilidade na defesa e quebrou um jejum. Não vencia o rival desde 2016.

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