O Estado do Rio de Janeiro ultrapassou neste domingo, 3, a casa dos mil mortos pelo novo coronavírus. De acordo com o boletim do governo do Estado, nas últimas 24h foram registradas 48 novas mortes, totalizando 1.019 vítimas da doença. O Estado tem ainda 11.139 contaminações confirmadas até hoje, segundo a Secretaria Estadual de Saúde.
Outros 338 óbitos estão sendo investigados e 150 descartados. Até o momento, entre os casos confirmados, 6.284 pacientes se recuperaram da doença.
A capital lidera o ranking dos municípios com mais óbitos e contaminações. Foram 631 mortes e 6.750 casos de doença. Em número de óbitos aparecem, em seguida, Duque de Caxias (84), Nova Iguaçu (44), Niterói (27) e São Gonçalo (25). Considerando os municípios com mais pacientes infectados, após a cidade do Rio, estão Duque de Caxias (484), Nova Iguaçu (435), Niterói (422) e Volta Redonda (341).
<b>Capital</b>
A Prefeitura do Rio informa que considerando toda a rede SUS na cidade – que inclui unidades de saúde da Prefeitura, estaduais e federais – a taxa de ocupação dos leitos para covid-19 está, no momento, em 92%. Os dados enviados pela secretaria Municipal de Saúde incluem 119 novos leitos inaugurados para o tratamento de pacientes com infecção por covid-19.
Após a inauguração do hospital de campanha do Riocentro, na última sexta-feira, a cidade tem 592 leitos na rede municipal de saúde, sendo 168 de UTI, dedicados ao novo coronavírus. A previsão é que sejam abertos mais 400 leitos no hospital do Riocentro nos próximos dez dias, com a chegada dos equipamentos hospitalares comprados na China e que estão a caminho do Rio.
A Prefeitura também já abriu 30 dos 65 leitos que estavam fechados por necessidade de obras em unidades e afirma que outros 20 leitos serão abertos no Hospital Albert Schweitzer, em Realengo. No Hospital Municipal Ronaldo Gazolla, referência na rede para pacientes com a doença, há 230 leitos abertos (sendo 150 de enfermaria e 80 de UTI). O total de leitos programados para o Gazolla é de 381.