Bolsas da Ásia fecham sem sinal único; Xangai em baixa após dados mistos da China

As bolsas asiáticas não tiveram sinal único nesta quarta-feira, 30, mas Xangai e Tóquio recuaram, com investidores atentos à política dos Estados Unidos, com um debate duro na noite de ontem entre Donald Trump e Joe Biden, e também a riscos à perspectiva com a covid-19, bem como a indicadores da China.

A Bolsa de Xangai fechou em queda de 0,20%, em 3.218,05 pontos, e a de Shenzhen, de menor abrangência, subiu 0,05%, a 2.249,63 pontos. O pregão chinês foi o último antes de um feriado prolongado, com mercados fechados no país.

Na agenda de indicadores, o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) oficial da indústria da China aumentou de 51,0 em agosto a 51,5 em setembro, acima da previsão de 51,2 dos analistas. O PMI de serviços subiu de 55,2 em agosto a 55,9 em setembro. Já o PMI da indústria chinesa elaborado pela IHS Markit e pela Caixin caiu de 53,1 em agosto a 53,0 em setembro, embora continue confortavelmente acima da marca de 50, que aponta para expansão nessa pesquisa.

Na Bolsa de Tóquio, o índice Nikkei fechou em baixa de 1,50%, em 23.185,12 pontos. Ações do setor financeiro pesaram no Japão, com investidores atentos também aos riscos à recuperação global diante da pandemia da covid-19. Nomura Holdings caiu 4,5%.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng fechou com ganho de 0,79%, a 23.459,05 pontos. Ações de incorporadoras subiram, com China Resources Land em alta de 5,9% e Country Garden Holdings, de 2,8%. Alibaba teve ganho de 3,8%, após dizer que seu negócio de computação em nuvem deve começar a ser lucrativo neste ano financeiro.

Em Seul, o índice Kospi subiu 0,86%, a 2.327,89 pontos. Nesta quinta-feira, feriado na Coreia do Sul deixa os mercados locais fechados.

Em Taiwan, que também terá mercados fechados por feriado local amanhã, o índice Taiex avançou 0,38%, a 12,515.61 pontos.

Na Oceania, na Bolsa de Sydney o índice S&P/ASX 200 registrou queda de 2,29%, a 5.815,90 pontos. O debate presidencial americano foi monitorado e, entre os setores, o de energia sofreu maior pressão, com baixa de 4,2%. (Com informações da Dow Jones Newswires).

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