O presidente do São Paulo, Julio Casares, condenou o ataque ao ônibus do time neste sábado, ocorrido pouco antes do jogo contra o Coritiba, no estádio do Morumbi, na capital paulista, pela 32.ª rodada do Campeonato Brasileiro. Ele mesmo estava no veículo e agradeceu por ninguém ter se ferido. De acordo com a Polícia Militar, 14 pessoas foram presas depois do ocorrido.
"O ataque que a delegação do São Paulo Futebol Clube sofreu a caminho do estádio do Morumbi é um ato inadmissível e que jamais deve ser tolerado. Estava com a nossa delegação no ônibus e posso testemunhar que o saldo poderia ter sido ainda pior. Por sorte, ninguém se feriu", afirmou Casares em uma nota divulgada pelo São Paulo em seu site oficial.
"Nossa prioridade neste momento é dar todo suporte necessário a jogadores, membros da comissão técnica e demais funcionários que foram vítimas do ocorrido. A vida e a integridade física de nossos colaboradores não têm preço e é inaceitável que sejam colocadas em risco. O clube não medirá esforços para que os autores de tamanha atrocidade sejam responsabilizados. Na condição de representante do nosso São Paulo, farei tudo a meu alcance para que casos como esse não se repitam", prosseguiu o presidente.
A emboscada ocorreu na região da avenida Faria Lima, na zona sul de São Paulo. Não houve registro de feridos, apesar dos jogadores terem ficado assustados e irritados com o ataque dos torcedores. Tanto que ninguém quis dar entrevista após o jogo contra o Coritiba.
O São Paulo está na segunda colocação do Brasileirão, agora um ponto atrás do líder Internacional, mas vem em má fase. Após a queda para o Grêmio nas semifinais da Copa do Brasil, o time fez cinco jogos no torneio de pontos corridos, com três derrotas e dois empates.
Na última quarta-feira, a equipe tricolor foi goleada pelo Internacional, no Morumbi, por 5 a 1 e deixou a liderança. Na sexta, um pequeno grupo de torcedores protestou contra a situação em frente ao CT do clube e pediu as saídas do meia Daniel Alves e do técnico Fernando Diniz.