Bolsas de NY fecham em alta, com tecnologia e sinalizações de estímulo fiscal

As Bolsas de Nova York registraram altas nesta quarta-feira, 9, revertendo parte das perdas nas últimas três sessões. Os ganhos foram apoiados em grande parte pelas empresas de tecnologia. A menor aversão a riscos e as sinalizações de novos estímulos fiscais nos EUA auxiliaram a tendência, embora ainda com impasse sobre o tema entre governo e oposição.

O índice Dow Jones fechou em alta de 1,60%, em 27.940,47 pontos, o S&P 500 avançou 2,01%, a 3.398,96 pontos, e o Nasdaq subiu 2,71%, a 11.441,56 pontos.

As bolsas aceleraram o ritmo de ganhos na última hora de pregão, em um dia marcado pela retomada de fôlego das ações de empresas de tecnologia, após a forte onda de vendas dos últimas sessões.

O papel da Apple subiu 3,99%, acompanhado por Facebook (+0,94%), Amazon (+3,77%), Microsoft (+4,26%) e Twitter (+3,59%), com ganhos nos setores de tecnologia, sobretudo, mas também de serviços de comunicação. O Nasdaq havia perdido cerca de 10% dos seus pontos no acumulado das últimas três sessões.

Acenos pelo retorno das negociações para uma nova rodada de estímulos fiscais nos Estados Unidos ajudaram a alimentar o apetite por risco. Em entrevista à CNN, o líder da oposição no Senado, Chuck Schumer, afirmou que há uma "boa chance" de que o Congresso aprove uma legislação para atenuar os efeitos da crise do coronavírus.

Mais tarde, o presidente da casa, Mitch McConnel, declarou-se "otimista" com a possibilidade de seu partido aprovar os estímulos, dentre eles US$ 300 mensais federais como auxílio aos desempregados. O secretário do Tesouro americano, Steven Mnuchin, por outro lado, disse não saber o que irá acontecer. "Espero que haja (acordo). É importante para muita gente", destacou.

O BK Asset indicou que no dia não havia "dados importantes em pauta hoje na América do Norte", o que levou os "fluxos de mercado" a serem guiados "apenas pelo impulso", com destaque para a "guerra sobre o estímulo fiscal" em Washington.

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