Com o objetivo de deixar de ser a pior escuderia da Fórmula 1 – posto ocupado nos dois últimos anos -, a Williams lançou nesta segunda-feira, de forma virtual, o modelo FW43 para a temporada de 2020, que será guiado pelo britânico George Russell e pelo canadense Nicholas Latifi. Este fará a sua estreia na categoria.
O que mais chama a atenção no novo modelo é a pintura, que tem um novo visual. Depois de competir em 2019 com um carro apenas azul claro e branco, 2020 começa com protagonismo do vermelho por conta da patrocinadora-máster da escuderia. No resto do carro, o azul e branco também está diferente: o bólido é majoritariamente branco, com o azul virando cor secundária.
"Nós passamos algum tempo corrigindo pontos fracos e nos asseguramos de que estamos com as pessoas, estruturas e equipamentos certos para entregar carros competitivos", disse a chefe Claire Williams. "Estamos comprometidos com a reconstrução da Williams e com performances competitivas. Dessa forma, nossa campanha de 2020 é sobre fazer progresso. O espírito lutador ainda está muito vivo e, esse ano, todos vão continuar nessa luta até voltarmos para onde queremos estar", seguiu.
No ano passado, a equipe britânica sofreu um verdadeiro drama. Apesar de ter revelado o design no dia 11 de fevereiro, o carro sofreu um atraso, perdeu o "shakedown" e cancelou os dois primeiros dias de ensaios de pré-temporada. E a tônica do andamento em 2019 não foi muito diferente. Lutando para se manter na pista, teve um campeonato bastante complicado e nada competitivo, fechando a classificação na última colocação com apenas um ponto somado – com o demitido polonês Robert Kubica (atualmente reserva na Alfa Romeo).
Em 2019, George Russell impressionou em sua temporada de estreia, mas não conseguiu alcançar os 10 primeiros colocados em nenhuma das 21 provas, enquanto que Latifi terminou em segundo lugar na Fórmula 2 com Nyck De Vries.