O presidente americano, Donald Trump, afirmou na manhã desta sexta-feira, 8, que os Estados Unidos passam por um "período difícil" na relação com a China. As duas maiores economias do mundo estão vivendo dias de tensão diplomática após Washington ter elevado o tom contra o país asiático, responsabilizando-o pela pandemia do novo coronavírus.
Em entrevista à <i>Fox News</i>, Trump disse que ainda não decidiu o que fazer com a China, mas não descartou a possibilidade de romper o acordo comercial firmado com Pequim em janeiro. "A China fez uma coisa terrível, mas pode não ter sido propósito", ponderou, contudo, o líder da Casa Branca.
Trump ainda afirmou que tomará uma decisão definitiva sobre o financiamento à Organização Mundial da Saúde (OMS) eme breve. O envio de verbas dos EUA à entidade foi suspenso após Trump acusá-la de "sinocentrismo".
Sobre o relatório de empregos americano, o payroll, divulgado durante a entrevista e que apontou o fechamento de 20,5 milhões de vagas nos EUA apenas em abril, Trump disse que o número já era esperado. "Todos os empregos perdidos devem ser recuperados muito em breve", afirmou à emissora, dizendo ainda que o terceiro trimestre será de transição no país, e o quarto, de recuperação. "Teremos um ano fantástico para a economia em 2021".
O presidente americano defendeu o relaxamento da quarentena e disse que alguns Estados do país devem reabrir a economia ainda mais rápido do que se pensa. "As pessoas querem voltar a trabalhar, e não estão pedindo muito. Não podemos fechar o nosso país por dois anos", declarou. "Nossa economia está reabrindo, mas temos respiradores para vencer o coronavírus", completou. O republicano ainda disse que deve fazer o teste de anticorpos para coronavírus em breve.
Sem detalhar, Trump também afirmou que "não há muito o que fazer" sobre a Venezuela.