A China liberou a exportação de 5,6 mil litros de insumos para a Coronavac, vacina contra a covid-19 desenvolvida pela farmacêutica Sinovac em parceira com o Instituto Butantan, de acordo com anúncio do governador de São Paulo, João Doria (PSDB) nesta segunda-feira, 1º. O volume é suficiente para a aplicação de 8,7 milhões de doses do imunizante.
A vacina tem chegada prevista para 10 de fevereiro. De acordo com Dimas Covas, diretor do Instituto Butantan, as doses começarão a ser distribuídas a partir de 25 de fevereiro até a primeira quinzena de março. A expectativa é liberar até 600 mil vacinas por dia.
Além disso, uma nova remessa de 5,4 mil litros de IFA (Insumo Farmacêutico Ativo) da farmacêutica Sinovac deve chegar na quarta-feira em Campinas, segundo Doria. O material permite a produção de 8,6 milhões de doses da vacina, o que será feito pelo Instituto Butantan.
Ao todo, com os contratos já firmados, o governo e o Instituto Butantan esperam receber o equivalente a 17,3 milhões de doses em insumos para produção da Coronavac.
Até as 12h25 desta segunda, o Estado tinha 417.494 pessoas vacinadas com a primeira dose da vacina contra a covid-19. Sobre a vacinação de idosos, Doria disse que 587 mil doses serão destinadas à primeira etapa, com início em 8 de fevereiro. As vacinas serão enviadas a todas as regiões até quarta-feira, 3, com foco inicial nas pessoas com mais 90 anos e, "na sequência", aquelas com 85 anos ou mais.
De acordo com o governo, espera-se que a vacinação da população idosa de 80 a 84 anos comece no fim de fevereiro. "Muito em breve anunciaremos novas etapas de vacinação."