O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (Republicanos), que tenta a reeleição e disputa o segundo turno da eleição com o ex-prefeito Eduardo Paes (DEM), disse estar confiante na vitória e não ter planos para uma eventual derrota. Ele votou na manhã deste domingo em uma escola da Barra da Tijuca (zona oeste).
"Minha expectativa é ganhar. As pesquisas no primeiro turno sempre davam Crivella com 10 (% dos votos), 11 (% dos votos), 12 (% dos votos), havia a expectativa de que nem fosse pro segundo turno. No final tinha 20 (% dos votos). As pesquisas erram", afirmou. As pesquisas divulgadas no sábado (28) pelos institutos Ibope e Datafolha preveem vitória de Paes por 68% a 32%, considerados apenas votos válidos.
Crivella divulgou que votaria às 8h, mas chegou à Escola Municipal Sérgio Buarque de Holanda com duas horas de atraso, e se justificou alegando que participou da negociação para interromper uma greve iniciada neste domingo por funcionários das viações Redentor e Futura, empresas de ônibus que atendem a zona oeste.
"Eles estariam negociando o pagamento do décimo terceiro (<i>salário</i>) e isso fez com que houvesse por parte dos trabalhadores uma inconformidade, exatamente no dia da eleição. A ideia é que esse transporte seja restabelecido o mais rápido possível", afirmou. Segundo o prefeito, essas empresas atendem 70% dos bairros onde atuam – trechos de Jacarepaguá, Recreio dos Bandeirantes e Barra da Tijuca. Ele não chegou a informar em números absolutos a quantidade de pessoas afetadas.
Questionado sobre os planos para o caso de derrota na eleição, Crivella foi irônico: "Ninguém em casa está pensando em divórcio", respondeu.
O prefeito disse que vai "circular pela cidade" ao longo do dia, no início da noite vai a um culto evangélico e depois ao comitê de campanha, em Jacarepaguá (zona oeste).