O australiano Chevrolet Omega chega ao Brasil em sua versão 2011. Como principal novidade em relação à versão comercializada atualmente, além do sobrenome Fittipaldi, está o já consagrado motor Alloytec V6 3.6 litros SIDI (injeção direta), mas com uma expressiva evolução na sua potência. Passou de 254 cv para 292 cv. Sai a imagem da barcona pesada e confortável. Fica a impressão de que um sedã grande executivo pode ser bastante ágil. Começa a ser comercializado nas concessionárias da marca por R$ 128.600,00.
O Guarulhos Hoje foi conhecer de perto a novidade, durante apresentação no Campo de Provas da GM, em Indaiatuba. Durante algumas voltas numa pista que simula as diferentes condições das estradas brasileiras, em termos de piso e declives, foi possível perceber que o bicampeão de Fórmula 1, Emerson Fittipaldi, que participou – na Austrália – da configuração do modelo importado pelo Brasil, tem motivos de sobra para assinar embaixo. Apesar de grandão, basta pisar para o Omega acelerar forte. Conforto interno nem precisa comentar. Agora, recheado de equipamentos eletrônicos de série, como uma eficiente câmera de ré, que dá a noção exata do que tem atrás do veículo durante as manobras.
O Chevrolet Omega chegou a ser fabricado no Brasil em sua primeira versão em 1992. Mas o Brasil ganhou uma versão importada da Austrália em 1998, quando o modelo passou para um status superior, tornando-se uma referência em termos de sofisticação, conforto e tecnologia, voltado para um público seleto, formado por grandes executivos e políticos. É, por exemplo, um dos carros oficiais da Presidência da República. Já a parceria com Fittipaldi é algo histórico para as duas partes. Eles andam juntos desde outubro de 1970, quando o piloto vencia sua primeira corrida na Fórmula 1, em Watkins Glen, nos Estados Unidos. De lá para cá uma história de vitórias e bons momentos que unem as duas marcas.