A japonesa Naomi Osaka está em mais uma final de Grand Slam na carreira. Nesta quinta-feira, pelas semifinais do Aberto da Austrália, a atual número 3 do mundo derrotou a americana Serena Williams, ex-líder do ranking da WTA, por 2 sets a 0 – com parciais de 6/3 e 6/4, após 1 hora e 15 minutos – e agora busca o seu quarto título em torneios deste nível, o segundo em Melbourne.
Atual campeã do US Open, a japonesa tenta repetir o que fez dois anos atrás, quando venceu na sequência o Grand Slam norte-americano e depois o Aberto da Austrália. A vitória sobre Serena foi a 20.ª seguida de Osaka. O seu último obstáculo será outra americana, Jennifer Brady, que derrotou a checa Karolina Muchova por 2 sets a 1 – com parciais de 6/4, 3/6 e 6/4, em 1 hora e 55 minutos.
Eliminada pela americana Coco Gauff na terceira rodada em 2020, quando defendia o título, Osaka segue impecável em semifinais de Grand Slam, vencendo agora todas as quatro que disputou. Curiosamente, sempre que passou das quartas de final ela acabou sendo campeã e pode manter essa escrita neste sábado. A japonesa tem histórico positivo de 2 a 1 contra Brady.
Um destes dois duelos que perdeu para Osaka foi a semifinal do US Open do ano passado, quando Brady fez sua estreia nesta fase de um Grand Slam. Na decisão em Melbourne, a americana de 25 anos terá a chance de buscar a revanche. Os outros confrontos foram em Charleston, nos Estados Unidos, em 2018, vencido pela japonesa, e em New Braunfels, também em solo americano, em 2014, com triunfo de Brady.
Brady se tornou a 15.ª tenista dos Estados Unidos a alcançar a decisão do Aberto da Austrália. Desde o começo da Era Aberta, as americanas levantaram 18 títulos por lá, mais do que as representantes de qualquer outra nacionalidade.
SERENA – A derrota para Osaka nesta quinta-feira acabou com as pretensões de Serena de conquistar o oitavo título do Aberto da Austrália. Aos 39 anos, ela tem na prateleira de casa as taças das edições de 2003, 2005, 2007, 2009, 2010, 2015 e 2017. Além disso, perdeu mais uma chance de ser a maior recordista de títulos de Grand Slam – precisa de mais um, o 24.º na carreira, para igualar a marca da australiana Margaret Court.