Que tal um carro sedã de porte médio, equipado com câmbio automático e um motor que dá conta do recado? No mercado, opções não faltam. Alguns fabricantes oferecem um pacote com um “caminhão” de equipamentos tecnológicos em veículos de menor porte, que acabam por encarecê-lo demais. Outros primam pelo custo benefício a fim de oferecer um automóvel com a medida certa e que caiba no bolso.
O Honda City LX é uma dessas opções que oferecem o que o consumidor precisa. Por R$ 70,9 mil, o sedã completamente reformulado em 2014,quando ganhou visual bastante agradável conta com o eficiente motor 1.5 i-VTEC FlexOne,aliado ao câmbio CVT. A versão 2016 foi avaliada pelo GuarulhosWeb durante uma semana. E deu para perceber: é o tipo do carro que traz o necessário para uma condução gostosa, sem muita frescura.
O desempenho do motor 1.5, um velho conhecido e já aprovado em outros modelos da Honda como o próprio City e no Fit, gera 116 cavalos de potência. Não é nenhum “avião”, mas rede o suficiente para garantir um desempenho satisfatória nas mais diferentes condições. Numa estrada, suavidade. Na cidade, agilidade e economia.
Versão LX é o meio termo da linha
A Honda oferece o City em versões mais simples, como o DX de entrada, que vem com câmbio manual, até o bem sofisticado EXL, topo de linha, recheado de equipamentos de segurança e tecnológicos. No meio do caminho, está o EX. O modelo oferece ar-condicionado digital touchscreen; sistema de som com Bluetooth, entrada USB e função HFT (Hands Free Telephone); acionamento elétrico para travas das portas, vidros e retrovisores externos; volante com ajuste de altura e profundidade; painel de instrumentos moderno e de fácil visualização; além de chave do tipo canivete com sistema de travamento e destravamento das portas com imobilizador.
Entre os equipamentos de segurança, o modelo possui freios com ABS (antitravamento); direção elétrica EPS (Electric Power Steering); airbags para motorista e passageiro da frente; cintos de segurança de três pontos; encosto de cabeça para todos os ocupantes e pontos de ancoragem para assentos infantis compatíveis com os tipos ISOFIX e LATCH.
Mas para por aí. No LX, não espere contar com um grande aparato tecnológico. Até mesmo o computador de bordo, item já incorporado até em modelos bastante simples, é mais do que básico no modelo. Traz poucas informações, como o consumo médio e imediato, além de quilômetros rodados. Nem mesmo a autonomia ele traz. Tudo acionado em um botão no meio do painel. Em contrapartida, o volante tem acabamento em couro e foi adicionado um apoio de braço central dianteiro com porta-objetos.
Para garantir uma boa sensação de conforto, nada melhor que espaços internos. Para o motorista e passageiro do banco dianteiro, a distância entre os ombros foi aumentada em 40 mm e o espaço da cabeça ao teto está 10 mm maior, em relação à geração anterior. Os passageiros do banco traseiro também contam com mais espaço para as pernas, com o aumento de 60 mm na distância para os bancos da frente e mais 70 mm no espaço para os joelhos. As bagagens e objetos podem ser facilmente acomodados no porta-malas, que teve o acesso ampliado em 20 mm e possui capacidade para 536 litros (incluindo o espaço inferior).