Um variado número de versões de um mesmo carro, com três motorizações diferentes, entre 1.0 e 1.8, com também três transmissões distintas, incluindo manual, automatizada e automática, foi a receita encontrada pela Fiat para oferecer o novato Argo para diferentes bolsos e gostos. Lançado neste ano para ocupar, ao mesmo tempo, os lugares do velho Palio de guerra e o premium Punto, o compacto premium da fabricante mineira tem a difícil missão de colocar a marca de novo no topo das mais vendidas no Brasil.
Se tem Argo top de linha, o HGT 1.8 automático, que oferece “tudo e muito mais”, que chega a custar mais de R$ 71 mil, a versão de entrada, a Drive 1.0, sai por R$ 47 mil. Esses quase R$ 25 mil de diferença revelam um verdadeiro abismo entre os dois. O Argo de entrada, apesar de ser uma grande evolução em relação ao Palio que substitui, apresenta-se bastante parecido com ele.
O Argo Drive conta com o motor Firefly 1.0 de três cilindros (77 cv de potência e 10,9 kgfm de torque), com transmissão manual de cinco marchas. No pacote de itens de série, destaque para direção elétrica progressiva, ar-condicionado, display de alta resolução no quadro de instrumentos, banco do motorista com ajuste de altura, cintos de segurança retráteis de três pontos para todos os ocupantes, sistema Start&Stop, ISOFIX, travas elétricas e vidros dianteiros com acionamento elétrico. Nada mal para um carro nessa faixa de preços, mas bastante simples em relação às versões mais caras.
Desta forma, sem ostentação, com rodas de ferro e calotas, por exemplo, apresenta-se como um carro para o dia-a-dia, para o trabalho. Destaca-se pelo design e pelos itens de série que oferece para que possa se classificar na categoria premium e poder disputar o espaço do Chevrolet Onix, o campeão em vendas, e o Hiunday HB20, o queridinho nessa faixa.
E no trânsito diário vai bem. Tem um câmbio manual que encaixa bem, segura desacelerações sem a necessidade de trocas constantes, arranca com certa facilidade e até surpreende pelo rendimento oferecido pelo Firefly de três cilindros. Até mesmo com o ar condicionado acionado, não passa vergonha. Somente em subidas mais íngremes, é melhor desliga-lo em situações mais críticas para não ter de reduzir tanto.
A Fiat informa que a família Firefly foi pensada com base na eficiência e confiabilidade. Com cabeçote de duas válvulas por cilindro e comando de válvulas único no cabeçote com variador de fase, o motor 1.0 de três cilindros oferece o melhor torque e o baixo consumo de combustível. Com 3 cilindros e 1.0 litro, Argo Drive tem 77 cv e 10,9 kgmf de torque com etanol.
Destaques do Argo Drive 1.0:
Sistema Start&Stop – Item de série em todas as versões do Fiat Argo, ele desliga o motor automaticamente quando o carro está parado. Os benefícios são economia de combustível e menor emissão de poluentes. E tudo isso sem abrir mão da segurança: sensores só permitem que o motor seja desligado se não houver qualquer tipo de comprometimento, seja do veículo ou dos ocupantes. Para ligar novamente o motor após a parada, basta soltar o pedal do freio nas versões com transmissão GSR ou automática; já nas versões equipadas com câmbio manual, um leve toque no pedal da embreagem coloca novamente o propulsor em funcionamento.
Direção elétrica progressiva – Sem roubar diretamente a potência e o torque do motor, a direção com assistência elétrica proporciona total precisão e leveza na condução do Fiat Argo. Com respostas rápidas aos comandos do motorista e facilidade superior nas manobras, a direção elétrica é sinônimo da tecnologia a serviço do conforto e conveniência a bordo, e também traz sua contribuição para a economia de combustível.