O dólar começou a sessão em baixa, mas virou e subiu à máxima de R$ 5,3486 no mercado à vista em dia de liquidez reduzida com meio-feriado hoje nos EUA e acompanhando o leve fortalecimento da moeda americana no exterior ante algumas divisas emergentes e ligadas a commodities, como peso mexicano, peso chileno, rublo e rand.
Investidores olham ainda o IGP-M de novembro acima da mediana do mercado (3,19%) e a taxa de desemprego do terceiro trimestre no maior patamar da série, iniciada em 2012, que ajudam a apoiar o ajuste de alta. A taxa de desemprego ficou em 14,6% no 3º trimestre no País. O IGP-M subiu 3,28% em novembro, ante alta de 3,23% em outubro. Há pouco, o Banco Central informou que o estoque total de crédito subiu 1,4% em outubro ante setembro, para R$ 3,871 trilhões.
No exterior, a libra passou a recuar em relação ao dólar, em meio a declarações de autoridades europeias que aumentam as incertezas sobre o acordo comercial pós-Brexit entre Bruxelas e Londres. O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, disse a repórteres que a probabilidade de um acordo "é muito determinada por nossos amigos e parceiros na UE".
O chefe das negociações por parte do bloco comum, Michel Barnier, por sua vez informou que as "mesmas divergências significativas" continuam nas tratativas. Já o negociador britânico, David Frost, afirmou que "é tarde, mas um acordo ainda é possível".
Além disso, em dia marcado pela liquidez mais fraca por causa da emenda do feriado do Dia de Ação de Graças nos EUA, o índice DXY devolveu quase toda a queda de mais cedo e o dólar sobe ante algumas divisas emergentes.
Às 9h43, o dólar à vista subia 0,10%, a R$ 5,3406. O dólar para dezembro tinha viés de alta de 0,04%, a R$ 5,3390.