A falta de estrutura e planejamento são obstáculos apontados para implantação do sistema de transporte sobre trilhos na cidade. É o que aponta o engenheiro e presidente da Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos do Município de Guarulhos (Asseag), Eduardo Henrique Martins. "O VLT pode ser uma solução, mas deve ser criada infraestrutura. Nós guarulhenses sofremos com a falta de planejamento, principalmente por que o município possui um quadro reduzido de profissionais técnicos", declara Martins sobre a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos.
O estudo contratado pela Prefeitura para viabilizar a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) gera polêmica. A Lenc Laboratório – Engenharia e Consultoria Ltda – vai receber cerca de R$ 2 milhões para realizar o serviço com duração aproximada de nove meses.
Durante a inauguração do novo setor de psiquiatria no Hospital Municipal de Urgências, o prefeito Sebastião Almeida (PT) afirmou não ter conhecimento do percurso do VLT na cidade e tampouco as regiões de atendimento, conforme publicado nesta terça-feira no Guarulhosweb. "Ainda não sabemos por onde vai passar o VLT. Por isso contratamos a empresa", disse Almeida.
A indefinição sobre o percurso e as condições que o município oferece para a implantação do sistema despertou a atenção do vereador Geraldo Celestino (PSDB). "Este é um projeto mirabolante. Para implantar este sistema de transporte à cidade precisa de readequações e no momento não tem condições físicas para comportar o VLT", critica Celestino.
O GH publicou no dia 28 de julho a matéria "Prefeitura paga R$ 2 milhões por estudo sobre VLT", que fala sobre o projeto e similaridade ao Fura-Fila, planejamento da gestão de Celso Pitta, hoje, Expresso Tiradentes, na cidade de São Paulo, concluído no governo de Marta Suplicy.
