Segundo integrantes do grupo conhecido "Centrão", a vereadora Helena Sena (PSC) e o vereador Novinho Brasil (PTN), a realização da Marcha para Jesus, no ultimo sábado, causou enormes transtornos para a cidade. Omissão dos custos por parte da Prefeitura, falta de organização e planejamento para promoção do evento foram pontos destacados como problemas.
Os evangélicos Novinho e Helena criticaram a forma com que foi planejada a 7ª Marcha para Jesus e cobram explicações do Governo Municipal sobre os custos do evento."Gostaríamos de maiores informações sobre o dinheiro investido para a realização da Marcha, e quais benefícios traz para o município", cobra Helena. "Precisamos saber o quanto a Prefeitura gastou", disse Brasil.
Outro aspecto destacado por Sena foi à falta de estrutura e planejamento para a realização do evento na cidade. "O trânsito no sábado estava um caos, principalmente na Vila Rio de Janeiro. Vias importantes da cidade foram obstruías e nem sequer a população foi informada sobre alternativas, e ainda a Secretaria de Transporte e Trânsito não admite o erro", explica.
Além dos problemas destacados, os parlamentares evangélicos afirmam que foram proibidos de participar em área especial do evento pela organização. "Infelizmente parece ser uma atividade de única denominação com característica específica. Ao se identificar como vereadora fui informada que a entrada somente era permitida para os bispos", disse Helena Sena.
Contrário aos questionamentos dos vereadores do "Centrão", o vereador Edmilson Souza (PT) concorda com o grupo sobre um parecer do investimento, mas nega que houve qualquer constrangimento em relação à participação dos parlamentares. "É um dever do vereador fiscalizar, mas posso afirmar que não houve orientação expressa para coibir a entrada de qualquer representante do município", esclarece Souza.
O Guarulhos Hoje procurou a Prefeitura, por meio de assessoria de imprensa, para esclarecer o quanto foi gasto na realização da 7ª Marcha para Jesus, conforme contestado pelo vereador Novinho Brasil e a vereadora Helena Sena, e se o evento faz parte da agenda cultural da cidade – mas como de praxe, não obteve resposta até o fechamento desta edição.