A juíza Carolina Nabarro Munhoz, da 5ª Vara Cível, determinou o novo prazo. Segundo a decisão, no lugar da retirada das 130 famílias do terreno que aconteceria amanhã, deve ocorrer apenas constatação da parte de um oficial da justiça das moradias já desocupadas para posterior demolição.
Neste período, a Prefeitura também deve realizar recadastramento de moradores para futura inclusão em programas habitacionais. A ação deve se repetir na próxima semana.
Segundo o advogado Carlos Alberto Pinto, defensor dos habitantes, a possibilidade de retirar as famílias somente quando as casas estiverem prontas dependerá da aprovação do dono do terreno. "Ele precisa concordar em dar esse tempo para as famílias terem um lugar para ir. Caso contrário, daqui a duas semanas, teremos toda a dor de cabeça da reintegração de volta", afirma.
Como a inserção das famílias em programas habitacionais já havia sido citada no processo, a juíza sugeriu que a retirada das famílias aconteça apenas no dia 30 de setembro de 2011, tempo de suspensão que seria suficiente para construção de novas moradias em outro lugar.