Investimento inferior à metade do valor dos demais empreendimentos da região. Este é um dos argumentos da Caixa Econômica Federal (CEF) em nota enviada à Redação respondendo à reportagem do Guarulhos Hoje publicada na edição do dia 1º de outubro, com reivindicações de moradores do PAR Jurema I.
Os residentes reclamam da alta incidência de umidade, rachaduras profundas na obra e ferrugem nas colunas de sustentação. Conforme mencionado na reportagem, os moradores apontam que a situação permanece caótica desde a época de entrega do empreendimento, há cinco anos.
Na nota, a CEF diz que "é importante destacar que os imóveis do empreendimento foram arrendados por R$ 30.869,86 e que, na região, apartamentos de mesmo padrão tem valor entre R$ 75 mil e R$ 80 mil. A taxa de arrendamento, de R$ 246,63, também é inferior ao valor médio de aluguel na região".
Conserto – A Caixa informou que o empreendimento será recuperado. A previsão para a execução total das obras de engenharia, reforma e adequações é de 120 dias a partir da contratação da empresa vencedora no processo licitatório – o que que deve acontecer em até 90 dias.
A instituição afirma também que a Construtora Arcos, responsável pelo projeto de edificação e a construção do Jurema I, foi chamada para a solução dos problemas. No entanto, a mesma não efetuou as obras necessárias no empreendimento, sofrendo as penalidades previstas em contrato. Por isso, a Caixa publicou edital para receber propostas para a contratação de nova Construtora. O Fundo de Arrendamento Residencial (FAR) disponibiliza o recurso máximo de R$ 550.632,94 para a obra.
Sobre os extintores de incêndio vencidos, a CEF diz que a administradora Principal alega que a carga dos mesmos só pode ser feita após o vencimento, dentro do prazo de 30 dias. Agora, a empresa recebe orçamentos. Quanto à paralisação da obra da quadra esportiva, a Caixa alega que empresa responsável informou estar no aguardo de aprovação da Administração Municipal para a continuidade, visto que já foi apresentado aos moradores, em assembleia, o custo do projeto.