Continua indefinida a construção do Centro Administrativo que vai abrigar as secretarias do município, espaço proposto pelo prefeito Sebastião Almeida (PT) no final de agosto do último ano. A economia com ele poderia superar o valor de R$ 1 milhão por mês, valor atualmente empregado com gastos para pagamentos de locações de imóveis. No entanto, de acordo com a Prefeitura, o projeto não é prioridade e não há previsão para que ele entre em funcionamento.
Em 2009, Almeida declarou que não seria possível mudar a realidade dos gastos de uma hora para outra e que pretendia apresentar uma proposta até o fim do próprio mandato.
"Com essa iniciativa (a construção), a cidade pode lucrar muito mais que a quantia destinada para locação de imóveis. A economia deve aparecer de forma significativa no consumo de energia, uso de telefonia e também no deslocamento de veículos economizando combustível", destaca o vereador José Luiz (PT).
A Secretaria de Governo afirma que o objetivo é concentrar as pastas em um único empreendimento com nove andares e com isso proporcionar agilidade no desenvolvimento dos trabalhos, economia aos cofres públicos e evitar deslocamentos. Destaca ainda que a realização do projeto depende de recursos que a Prefeitura pretende buscar junto ao Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) – valor ainda não calculado – e também ressalta que existem outras prioridades para serem executadas nos próximos dois anos.