Cidades

Com menor reajuste no orçamento, Saúde foca em UPA e UBS da cidade

O secretário da Saúde, Carlos Derman, declarou em audiência pública na Câmara Municipal que as prioridades da Pasta para 2011 serão as inaugurações de seis Unidades Básicas de Saúde (UBS) e três Unidades de Pronto-Atendimento (UPA).

Com reajuste de 3,6%, a secretaria é a que teve o menor reacerto em relação aos investimentos para este ano. Para o próximo ano terá a verba de R$ 533 milhões para investimentos, ao passo que dispuseram de R$ 515 milhões em 2010.

"Não é o orçamento dos nossos sonhos, mas é o possível. Sempre queremos e necessitamos de mais. Mas a Saúde depende também da habitação, da pavimentação de ruas, do tratamento de esgoto, do meio ambiente, pois tudo isso colabora para a melhora e promoção da Saúde, evitando que as pessoas fiquem doentes e melhorando a qualidade de vida dos munícipes", declarou Derman na última quinta-feira.

Mesmo acreditando que deveria receber verba maior do que a destinada, Derman destaca a implantação de novos equipamentos na área. "Para o próximo ano está previsto o início das obras de três novas Unidades de Pronto-Atendimento (UPA) na cidade, no Jardim São João, onde as obras já estão em andamento; no Cabuçu e Cumbica. E mais seis Unidades Básicas de Saúde (UBS) localizadas no Jardim Primavera, Jardim América, Jardim Paraventi, Jardim das Olivas, Jardim Lenise e Parque São Miguel".

Ele também afirma que em 2011 deve investir na melhoria de infraestrutura das UBS existentes e também na ampliação do Hospital Municipal de Urgências (HMU). Já no Hospital dos Pimentas, os investimentos serão na implantação de novos leitos clínicos e cirúrgicos. "Também estão reservadas verbas para as Reformas do Hospital Municipal de Urgências, do Hospital Municipal da Criança (HMC) e do Centro de Especialidades Médicas de Guarulhos (CEMEG)", esclarece.

Para o vereador José Mário (PTN), a verba orçamentária deixa a desejar e aponta os danos que possa impactar na sociedade local. "É insuficiente para atender as necessidades do setor no município e principalmente para implantação do plano de carreira que está concluído desde novembro do último ano. Com isso, continuaremos a conviver com a constante falta de médicos. Seriam necessários R$ 1 bilhão e mais 500 profissionais", destaca Mário.

Da verba disponível para investimentos em 2011, cerca de R$ 242 milhões serão utilizados com folha de pagamentos e encargos patronais da Secretaria. O montante reservado para a Saúde representa 22,5% do orçamento Municipal, bem acima dos 15% previstos e determinados pela emenda constitucional n° 29.


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