A construção de um muro de contenção às margens do rio Tietê para impedir alagamentos no Jardim Romano, na Capital, tem levado moradores do Jardim Izildinha e Jardim Guaracy a temer enchentes durante ocorrência de chuva
Segundo o morador do Jardim Izildinha Marcelo Sousa, 25 anos, representantes da Prefeitura de Guarulhos alegam que a obra está sendo realizada em parceria com a governo municipal de São Paulo e que iniciativas terão início quando concluído o dique pela administração paulista. "Enquanto não temos uma solução para este problema, a única coisa que nos resta é rezar para não chover e ter que contabilizar o nosso prejuízo provocado pelas enchentes", declara Sousa.
Em razão do impasse existente entre os governos, o mestre de obras Emerson Santos, 33, afirma que paralisou manutenções em sua residência no Izildinha. "Até o momento só ouvimos desculpas e continuamos sem assistência. Sofremos muito com as chuvas e inundações".
Para o chefe de cozinha e habitante do Jardim Guaracy Marival da Silva, 32, a Prefeitura tem de remover as pessoas da várzea e coibir a ocupação do local. "Estamos abandonados! As pessoas estão construindo sobre o lago e pelas devidas proporções ficam sem os serviços básicos como água potável, energia elétrica e saneamento básico", expressa Silva.
O Guarulhos Hoje entrou em contato com a Prefeitura de São Paulo e o DAEE para esclarecimentos sobre os procedimentos adotados para a construção do dique na várzea do rio Tietê no Jardim Romano e nas proximidades do Jardim Izildinha e Jardim Guaracy, mas não obteve resposta até o fechamento desta edição.
