De acordo com a Secretaria da Saúde, o combate à dengue na cidade incluiu a realizados de bloqueio de criadouros do Aedis Aegypti, mosquito transmissor da dengue, pelos profissionais das Unidades Básicas de Saúde (UBS) e Centro de Controle de Zoonoses, além de visitas domiciliares realizadas pelos Agentes Comunitários de Saúde mensais. No entanto, a população aponta falhas no controle da doença e no combate aos criadouros.
Segundo a costureira Albedilza da Silva Costa, 37 anos, apesar de moradores manterem os cuidados para a prevenção de focos do mosquito, as ações são inadequadas no Jardim Ponte Alta, um dos bairros com maior número de casos de infectados em 2010. "Temos uma caixa de passagem, de água em que é possível ver larvas com freqüência", conta Albedilza, referindo ao problema na rua Orizonte.
Outra moradora, Elivana Lima, 35, conta que já contraiu dengue, juntamente com seu filho de 11 anos, sendo que o marido também apresentou sintomas suspeitos. No mesmo endereço, diversos outros vizinhos também tiveram dengue, sendo que foi registrada, inclusive, a morte de um homem no verão passado. "O problem é que se nada for feito e contrairmos novamente, temos mais chances de que seja a dengue hemorrágica", diz Elivana.
A secretaria informou que são realizados na região o bloqueio de criadouros e visitas domiciliares. Ainda segundo a Pasta, uma vez que há suspeitas da doença, o controle é feito prontamente com abrangência inicial de 200 metros ao redor do foco. Já a Proguaru, questionada quanto à caixa de passagem de água instalada na rua Orizonte, não emitiu resposta até o fechamento desta reportagem.