Cidades

Asfalto cede e abre cratera com mais de dois metros de profundidade na Vila Rosália

Essa não foi a primeira vez que isso aconteceu e que problemas parecidos também foram verificados recentemente

A aposentada Maria Alice Hilsdorf, 74 anos, conta que logo depois que sua filha saiu com o automóvel da garagem, ouviu um grande barulho. Ao verificar o que tinha ocorrido, viu a roda do carro dentro de um buraco na rua Cônego Ezequias, na Vila Rosália, próximo à residência da família. No entanto, segundo ela, o problema não parou naquele momento.

Logo ao lado, outro buraco mostrava que a dimensão da situação era ainda pior do que imaginava, pois era possível avistar uma galeria subterrânea com cerca de 2 metros de profundidade no asfalto.

Segundo Maria Alice, essa não foi a primeira vez que isso aconteceu e que problemas parecidos também foram verificados recentemente. "Há cerca de um mês as chuvas abriram uma cratera logo ao lado, mas a Proguaru fez um serviço mal-feito, com terra e reboque de parede. Choveu de novo e levou tudo o que eles fizeram", relata.

A moradora revela que, na segunda-feira, a empresa passou com um rolo compressor no trecho, o que pode ter agravado o problema. "Além de amassarem as grades que temos na calçada para subir com o carro na garagem, deixaram a rua fofa", completa.De acordo com Maria Alice, um vizinho viu um funcionário da Proguaru entrar na galeria e relatar que a rua estava oca. "É um absurdo isso, vamos ter que deixar de pagar imposto", desabafa.

Infiltrações são comuns na região e já atingiram outras ruas do mesmo bairro

A vizinha de Maria Alice, a dona de casa Maria Benedita Guimarães, 73, conta que já sofreu com um problema parecido por conta de infiltrações que afundaram parte de sua casa e interditaram uma de suas garagens.

"A Prefeitura mandava pessoas que só olhavam e iam embora. Tive que contratar um pedreiro particular para arrumar", conta. Ao notar o tamanho da galeria, se assustou. "Logo logo afunda aqui em frente também", disse.

"Normal" – Uma cratera destas proporções não é algo incomum para um funcionário da SOSP que esteve no local. "Isso é normal, pois as galerias são antigas", comentou. A afirmação revoltou Maria Alice. "Isso é uma cratera, uma boca de vulcão", exagerou.

Pouco depois, um trator trouxe material para sinalizar o local, que encontrava-se somente com pedras para alertar os carros que trafegam na rua. Segundo operários da SOSP, o interior da rua será preenchido com um material chamado rachão, depois colocam brita e a Proguaru realiza a pavimentação.

A promessa é que as máquinas realizassem a manutenção hoje, logo pela manhã.

Infiltrações são comuns na região e já atingiram outras ruas do mesmo bairro

 

A vizinha de Maria Alice, a dona de casa Maria Benedita Guimarães, 73, conta que já sofreu com um problema parecido por conta de infiltrações que afundaram parte de sua casa e interditaram uma de suas garagens.

"A Prefeitura mandava pessoas que só olhavam e iam embora. Tive que contratar um pedreiro particular para arrumar", conta. Ao notar o tamanho da galeria, se assustou. "Logo logo afunda aqui em frente também", disse.

"Normal" – Uma cratera destas proporções não é algo incomum para um funcionário da SOSP que esteve no local. "Isso é normal, pois as galerias são antigas", comentou. A afirmação revoltou Maria Alice. "Isso é uma cratera, uma boca de vulcão", exagerou.

Pouco depois, um trator trouxe material para sinalizar o local, que encontrava-se somente com pedras para alertar os carros que trafegam na rua. Segundo operários da SOSP, o interior da rua será preenchido com um material chamado rachão, depois colocam brita e a Proguaru realiza a pavimentação.

A promessa é que as máquinas realizassem a manutenção hoje, logo pela manhã.

Posso ajudar?