Para mostrar benefícios da implantação das novas linhas e reorganização de outras, o secretário de Transportes e Trânsito José Evaldo Gonaçalo expôs exemplos de itinerários feitos por ele próprio, como rotina. "Agora eu tenho a possibilidade de ir da Secretaria (no Bom Clima) à minha casa, próximo ao Bosque Maia utilizando uma linha de ônibus, o que antes era impossível".
Sobre os atrasos relatados por passageiros, ele reconheceu que ainda há falhas no atendimento feito por alguns permissionários, que estariam descumprindo os horários e abastecendo em locais indevidos. Em alguns casos, o problema está na falta de capacidade de atendimento, como ocorre no Continental. "Nos casos em que as cooperativas não dão conta de atender a demanda vamos transferir a operação para empresas. Os permissionários que descumprirem as regras serão punidos e aumnetaremos a fiscalização para isso", prometeu.
Gonçalo disse que a deficiência no atendimento se dá pela ausência de microônibus nas ruas. Estão circulando apenas 200, dos 300 previstos no projeto. Segundo ele, há cerca de 200 vans operando com liminares. "Vamos ter de trabalhar uma alternativa para ter os 300 micros nas pontas, porque todos os desenhos do projeto previam a redução do tempo nos trajetos e não o aumento".
Sobre a falta de comunicação, Gonçalo admitiu a deficiência. Para ele, o número de liminares judiciais que ameaçavam a implantação do novo sistema prejudicou a elaboração de um plano mais completo. "Tivemos a oportunidade de implantar o sistema e justamente nesse período de janeiro, considerado de baixa demanda. Não podíamos adiar por conta do plano de comunicação ", garantiu o secretário. (JBS)