Na avenida Júlio Prestes, na altura do número 996, pais de alunos da escola de educação infantil particular Abelha Rainha apontam para o risco iminente de acidentes de trânsito em frente ao colégio. No local, a placa permite tráfego a 60 quilômetros por hora mesmo se tratando de área escolar e o radar, instalado recentemente no trecho, não está em funcionamento.
"Não sei por que mantém um equipamento quebrado na rua", disse a mantenedora da escola, Delma Edi Gomes. Ela conta que já presenciou veículos em alta velocidade no local diversas vezes. "Os pais sempre se queixam desta falta de segurança. Há cerca de 20 dias uma mãe teve a traseira do carro atingida por uma moto em alta velocidade, inclusive, a mulher que conduzia a moto teve que ser socorrida pelo Resgate", menciona. A direção da escola chegou, inclusive, a realizar uma reunião com a Secretaria Municipal de Transportes e Trânsito (STT), mas, não obteve resultados.
A autônoma Daniella Pereira, 30 anos, leva sua filha à escola diariamente. Ela frisa que a velocidade permitida não deveria passar de 40 km/h e destaca a necessidade de um semáforo no trecho com urgência.
No local, a reportagem constatou os excessos, inclusive o abuso da velocidade por motoristas de ônibus, além do equipamento de fiscalização eletrônica quebrado. Questionada, a STT não se posicionou a respeito.