Cerca de 20 membros do Comitê de Luta pelo Transporte Público se reuniram em frente à Igreja Matriz, Centro, na tarde desta terça-feira para se manifestarem contra as mudanças no sistema de transporte, aumento da tarifa dos ônibus e implantação do bilhete único. Este é o segundo protesto do grupo que se reuniu no marco zero da cidade e seguiu até a Câmara Municipal com o intuito de agendar uma audiência pública com vereadores.
Com cartazes e faixas, os manifestantes percorreram o calçadão da Dom Pedro II e a rua João Gonçalves. "Já faz mais de um mês que mudou o sistema e nada melhorou. Antes eu esperava de cinco a dez minutos pela condução e agora essa espera chega a demorar uma hora", disse a gestora de saúde Leni Santana, 55 anos.
De acordo com o membro do movimento de Luta pelo Transporte Público, José Anchieta Fontes, 62, o segundo protesto aconteceu porque a primeira não surtiu o efeito desejado. "Ninguém nos deu atenção e tampouco fizeram alguma coisa para minimizar os efeitos dessa mudança".
Os manifestantes não foram recebidos pelos vereadores. "Mais uma vez fomos proibidos de entrar, mas continuaremos lutando". Outra passeata foi prometida para o dia 18 de fevereiro.
A asseessoria de imprensada Câmara informou que o presidente da Casa, Eduardo Soltur, se prontificou a atender uma comissão composta por integrantes da manifestação para a realização de uma reunião, mas até às 19h ninguém havia subido até a sala da presidência.-