Na próxima semana, uma reunião estadual da APM deve definir as ações a serem adotadas, o que pode nortear a adesão dos profissionais locais.
Segundo Filho, 90% da população guarulhense fica restrita a três planos de saúde (Meditur, Seisa e Unimed), o que pode apresentar uma realidade diferente da enfrentada em São Paulo e nas demais capitais. "Nossa decisão é independente. É um pouco precoce ainda confirmar a participação", diz.
A greve dos médicos é liderada pela Associação Médica Brasileira (ABM), Conselho Federal de Medicina (CFM) e Federação Nacional dos Médicos (Fenam). A alegação é que os planos de saúde cobram tarifas altas dos usuários, mas pagam preços baixos para os médicos pelas consultas e demais procedimentos. "Em 11 anos os planos tiveram de reajuste de 170%, enquanto nós recebemos aumento de 60%. Além disso, queremos a revisão de todos os contratos", afirma o diretor da AMB, Florisval Meinão.
Em nota, a Associação dos Usuários de Planos de Saúde do Estado de São Paulo afirma que apóia a greve dos médicos e pede para as operadoras concedam reajuste salarial aos profissionais da saúde.