Só no último mês, o programa Farmácia Popular, do Governo Federal, apresentou crescimento de 45% em número de autorizações para estabelecimentos comerciais. Em Guarulhos, já são 34 drogarias credenciadas. O aumento das adesões foi observado no período de 14 de fevereiro a 14 deste mês, quando passou a vigorar o Saúde Não Tem Preço, que funciona dentro do programa Farmácia Popular, com a proposta de oferecer medicamentos para o tratamento de diabetes e hipertensão gratuitamente. O Ministério da Saúde estima investir R$ 470 milhões no programa este ano.
Wellington Lopes, farmacêutico e gerente da Drogaria Pacheco, no Calçadão, conta que a unidade é uma das credenciadas no programa há cerca de quatro meses e que tem observado a preferência dos clientes. "As pessoas optam mais por remédios com preços acessíveis do que por marcas", afirma o farmacêutico, que ainda argumenta, "considero que o aumento de farmácias com interesse no programa se deve a esta procura da população".
A dona de casa Ana Lúcia Almeida, 42 anos, chegou a economizar R$ 10 na compra de um medicamento e diz, "sempre que minha família precisa de medicamentos escolho remédios da farmácia popular".
Programa – Criado em 2004, o Farmácia Popular teve início com as unidades próprias institucionais Farmácia Popular do Brasil. O município conta com uma dessas unidades, na região central. Já em 2006, o programa foi estendido a rede privada.
Segundo o Ministério da Saúde, atualmente o programa beneficia cerca de 1,3 milhão de brasileiros por mês, dos quais aproximadamente 660 mil são hipertensos e 300 mil, diabéticos.
O Governo Federal financia 90% do valor dos medicamentos para arma, rinite, mal de Parkinson, osteoporose, glaucoma, diabetes e hipertensão, sendo que para estas duas últimas doenças, alguns remédios são distribuídos gratuitamente.
Compensa muito comprar na Farmácia Popular. Economizei pelo menos R$ 15 em apenas um medicamento".
Raquel Ribeiro, 32 anos, comerciante.
"Não compro mais remédios na rede comum. Não é fácil ter que gastar com medicamentos, então temos que contar mesmo com um sistema mais econômico".
Maria Marlene Pereira, 72 anos, aposentada.