Em condições precárias e sem manutenção da Prefeitura, a Base Comunitária da Polícia Militar (PM) do Taboão deve ser desocupada. A unidade apresenta problemas de infiltração e instalações elétrica precária, o que não tem proporcionado as condições de trabalho adequadas aos PMs.
O prédio, de apenas dois andares, está localizado na Praça 8 de dezembro e pertence ao município. A reportagem apurou que, mesmo notificada, a Prefeitura não se manifestou sobre a reforma do imóvel.
Com a possibilidade da saída da polícia do local, onde a corporação permanece 24h por dia, os moradores e comerciantes temem o aumento dos índices de violência. Para Jurandir de Araújo, 46 anos, a presença da base na praça é fundamental para que os comerciantes consigam trabalhar. "Sem a PM por aqui com certeza os índices de roubo vão aumentar", comenta.
O taxista João Cardoso Gonçalves, 57, que trabalha na praça durante a madrugada, diz que a segurança no local depende da base da PM. "caso não resolvam o problema, vamos nos mobilizar e fazer um abaixo assinado".
O HOJE recebeu informações de que a Prefeitura teria interesse em instalar a Guarda Civil Municipal (GCM) no imóvel. A Secretaria Municipal Para Assuntos de Segurança Pública nega. A Pasta alega que a PM informou à Prefeitura que entregaria a instalação e a substituiria por uma base comunitária móvel, no entanto, a Secretaria estaria fazendo a gestão e o diagnóstico da situação para que o quadro seja revertido.