Cidades

Greve dos médicos tem pouca adesão em Guarulhos

A paralisação teve objetivo de pressionar as operadoras de planos de saúde para aumentar a remuneração por consulta dos médicos

A paralisação nacional dos médicos de planos de saúde que ocorreu nesta quinta-feira teve pouca adesão em Guarulhos. A greve teve o objetivo de pressionar as operadoras de planos de saúde para aumentar a remuneração por consulta dos médicos.

A Unimed Guarulhos afirma que não houve adesão dos 238 médicos cooperados a paralisação. Os atendimentos continuaram normalmente, tanto em hospitais, como consultórios, afirma a Unimed. A empresa afirma que ofereceu reajustes entorno de 10% nos últimos quatro anos aos médicos.

Em nota, a Seisa afirmou que não houve adesão à paralisação, que nenhuma consulta foi cancelada e que a operadora ofereceu reajuste recentemente para os médicos. A MedTour não se pronunciou até o fechamento desta edição.

O vereador Ricardo Rui (PPS), que é médico ortopedista, disse que cancelou 20 consultas e uma cirurgia que tinha marcadas para ontem. "Não era nenhum caso de urgência e adiei para a próxima semana. As operadores não reajustam os médicos há mais de 10 anos. Isso deve ser resolvido", conta.

Procurada, a regional Guarulhos da Associação Paulista dos Médicos (APM) não se pronunciou até a conclusão desta edição sobre a adesão da paralisação na cidade. Já a APM estadual estima que a greve teve adesão de 70% dos médicos, mas não precisou os números da cidade. Segundo a associação, houve uma passeata na manhã de ontem da avenida Brigadeiro Luis Antonio até a Praça da Sé, em São Paulo, com a participação de cerca de 500 médicos.


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