A comunidade instalada ao longo da Avenida Educador Paulo Freire não poderá ser removida do local, devido a uma decisão judicial. O parecer do desembargador Antonio Celso Aguilar, da 1ª Câmara Especial do Meio Ambiente, diz que a Prefeitura de Guarulhos só poderá limpar a área, quando as famílias forem relocadas em outro espaço. Entretanto, segundo o morador Carlos Alberto da Conceição, somente algumas famílias seriam atendidas pela prefeitura. "Pelo que soubemos aqui, só as famílias cadastradas é que seriam removidas para uma outra área", disse.
Conceição relatou que a prefeitura ainda não tem definição sobre o destino das famílias que habitam o local. "As conversas são desencontradas e não há uma versão oficial sobre o que a prefeitura vai fazer. Parece que não existe um planejamento para a readequação das pessoas que vivem aqui. A única coisa certa é que o município não quer nenhum comércio à beira da via", continuou.
Erosão na pista – Os problemas na Avenida Educador Paulo Freire, via de ligação entre a região da Ponte Grande com o bairro da Penha, nas proximidades do elevado Aricanduva, estão colocando em perigo iminente motoristas e pedestres que circulam pela região. Uma enorme erosão vem tomando conta das pistas no sentido São Paulo.
O afunilamento da via faz com que motoristas corram riscos de acidentes, já que os veículos desenvolvem uma grande velocidade e, repentinamente, as três pistas se transformam em apenas duas devido a erosão. O trecho fica ainda mais perigoso devido a falta de iluminação pública no trecho localizado em Guarulhos que está há pelo menos dois meses sem luz.
Além disso, barracos e mais barracos começam a ser construídos pela avenida invadindo as pistas e disputando espaço com os carros. O problema se agrava pelo fato do local servir como ponto depósito de pallets (usados pelas transportadoras para carregar mercadoria).