Há pelo menos dois meses, a esquina da avenida Florianópolis com a rua Riquixa, no Jardim São João, se transformou num depósito de entulho. O acumulado de lixo chega a, aproximadamente, um metro de altura e conta com telhas, blocos, colchões, estrados, podas de árvores, pneus e até lixo doméstico. Outros pontos do bairro estão com o mesmo problema, em apenas uma volta pela região, o HOJE constatou seis locais com entulho amontoado.
Esquinas, vielas ou terrenos baldios. Qualquer espaço é utilizado pela população para o descarte irregular de lixo. "A limpeza é realizada, mas em pouco tempo há lixo novamente", contou o comerciante Adilson Graciano, 48 anos.
Entre os locais visitados, os pontos mais críticos são a Viela Antônio Parazinho de Minas e a avenida Riachuelo em dois trechos, no cruzamento com a rua Távora e num posto de gasolina desativado.
O aposentado João Augusto da Silva, 60, acredita que a resolução do problema é simples. Ele aponta que a distribuição de caçambas e orientação à população atenuem a situação. "O nosso bairro é muito grande, deveríamos ter uma espécie de Subprefeitura para que essas ações pudessem ser realizadas", opinou. A reportagem enviou uma série de questionamentos, mas a Proguaru limitou-se a informar que "vai providenciar a vistoria e limpeza no local ao longo desta semana".
