Os professores da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) Guarulhos ainda estão em greve e prejudicam as atividades diárias dos alunos, que estão sem aula. Um dos principais motivos da paralisação é a questão salarial. Os profissionais alegam que há diferenças nos salários, mesmo quando desempenhada a mesma função.
A instituição explica que o pagamento é feito de acordo com a divisão realizada dentro da Apae, entre PEB-I (Professor de Educação Básica), PEB-II, Professores de Educação Especial-II e Professores de Educação Física. No entanto, o Sindicato dos Professores e Professoras de Guarulhos (Sinpro) rebate dizendo que essa distinção fere o princípio de isonomia salarial, já que não há plano de carreira na Apae, e não há justificativa para as diferenças de salário.
De acordo com a presidente do Sinpro, Andréa Harada Sousa, o problema poderia ser resolvido se acabassem com a classificação entre os professores. "O ideal seria que todos fossem reconhecidos como Professores de Educação Especial".
Enquanto os educadores não retomam a atividade, a Apae procura profissionais substitutos com qualificação para trabalhar com crianças excepcionais. "A rotina de nossos alunos não pode ser prejudicada", declara a diretora Odete Medeiros.
Na manhã desta quinta, a diretoria entregou uma contraproposta para o Sinpro. À tarde o sindicato promoveu assembleia emtre professores e pais para discutirem a contraproposta entregue pela Apae.