Cidades

Coletores de lixo paralisam atividades por sete horas

Após paralisação na manhã desta segunda, Quitaúna prometeu negociações

Para protestar contra o que chamam de assédio moral, cerca de 200 trabalhadores da empresa de coleta de lixo de Guarulhos (Quitaúna) entraram em greve nesta quinta-feira de manhã. A paralisação foi um protesto contra a perseguição e humilhação a que estariam sujeitos perante a chefia, segundo acusam os sindicalistas.

De acordo com o vereador e presidente do Sincoverg (Sindicato dos Condutores de Veículos Rodoviários e Trabalhadores em Transportes Urbanos, Metropolitanos e Intermunicipais de Guarulhos e região), Orlando Maurício Júnior (Brinquinho), os coletores de lixo sofreram humilhações, ameaças e enfrentam dificuldades na infraestrutura da empresa e na frota de veículos.

Após cinco horas de paralisação, a Quitaúna se comprometeu em atender as reivindicações do Sincoverg. Segundo o diretor da empresa, Samir Nour, haverá uma sindicância interna para apurar quem são os acusados de praticar assédio moral e humilhações. Em até sete dias, regularizará os problemas de infraestrutura como a troca de armários e melhorará a questão da higiene sanitária no local de trabalho.

O Sincoverg vai esperar uma semana para averiguar se todas as exigências foram atendidas. "Já enfatizamos que caso a empresa não cumpra com o acordo, os trabalhadores entrarão novamente em greve e por tempo indeterminado", concluiu Brinquinho.

Os trabalhadores da Quitaúna são responsáveis pela coleta de 300 toneladas de lixo por dia na cidade de Guarulhos.

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