Fazia parte do processo de integração da empresa de vestuário Lacoste uma viagem à sede da empresa, em Paris, e também a alguns dos principais mercados da América Latina. Mas Pedro Zannoni, atual presidente da multinacional, não pode seguir essa cartilha. Todas as apresentações foram feitas de forma online com os executivos da França e de países vizinhos, além dos funcionários do Brasil.
"Além do desafio do negócio por causa do fechamento das lojas físicas, não tive a oportunidade de me apresentar pessoalmente nem interagir com os colaboradores da empresa nos primeiros meses", diz Zannoni. Ele assumiu a Lacoste em maio e só conseguiu conhecer parte de sua equipe em julho, quando começou a abertura do comércio. A ida para o escritório, no entanto, ocorreu apenas em agosto.
Para o executivo, esse processo foi diferente e desafiador, já que no início de um novo trabalho é sempre importante ter o contato pessoal com os profissionais que compõem a equipe. Isso, diz ele, é essencial para criar um elo de confiança entre o funcionário e seu gestor.
O lado bom, destaca Zannoni, é que nesse período trabalhando de casa ele conseguiu dedicar mais tempo do que o usual para conhecer bem a forma de trabalho e a cultura da empresa.
Hoje, o presidente da Lacoste trabalha no modelo híbrido. Alguns dias no escritório e outros em casa, num esquema de revezamento. A ida para a matriz só deve ocorrer no segundo semestre, se a situação da pandemia estiver mais controlada.
As informações são do jornal <b>O Estado de S. Paulo.</b>