As tarifas de pedágio das rodovias estaduais de São Paulo vão sofrer um reajuste a partir desta sexta-feira. Em Guarulhos, a única rodovia que terá mudanças nos valores cobrados, será a estadual Ayrton Senna. As rodovias Fernão Dias e Presidente Dutra, por enquanto não terão suas tarifas de pedágios alteradas porque são federais.
A princípio, em virtude dos contratos em vigência, dois índices serão admitidos no reajuste. As rodovias cujos contratos de concessão foram assinados a partir de 2008, como é o caso da Ayrton Senna, adotarão o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), indicador oficial de inflação do país, com acumulado de 6,55% entre maio de 2010 e maio de 2011. O que totaliza 1.741 quilômetros de rodovias.
De acordo com a Ecopistas, administradora do corredor Ayrton Senna/Carvalho Pinto, os veículos de passeio pagarão, a partir da zero hora da próxima sexta-feira, R$ 2,60 no km 32,9, em Itaquaquecetuba, R$ 2,40 nos kms 57,8 e 92,5, respectivamente em Guararema e São José dos Campos, e R$ 1,90 no km 114, em Caçapava.
Da mesma forma, a rodovia Dom Pedro I terá novas tarifas de pedágio, calculadas através do índice IPCA, com reajuste de 6,55%. No km 26,5, em Igaratá, os veículos de passeio passarão a pagar R$ 6,50. Em Atibaia, no km 79,9, a tarifa será de R$ 5,20, e no km 110,1, em Itatiba, R$ 6,30.
Já, as rodovias com concessões efetivadas entre 1998 e 2000, que compreendem 3,5 mil quilômetros de pistas, terão um reajuste de 9,77%, com base no IGP-M acumulado no mesmo período.
A Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) pretende unificar o índice utilizado para reajustar as tarifas de pedágio em todo o Estado, a partir de 2012. A Artesp vai adotar o IPCA como indexador único de reajuste para todas as concessões de rodovias paulistas.
Segundo a Agência, o pedágio é o principal recurso para manter as rodovias concedidas. Somente a operação e conservação da malha rodoviária paulista sob concessão custa, em média, R$ 2,6 milhões por dia.