O secretário municipal da Saúde, Carlos Derman, prorrogou por mais 30 dias a conclusão da comissão de sindicância para investigar as causas das 14 mortes no Hospital Municipal da Criança, das quais 12 ocorreram na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). O relatório seria finalizado na sexta-feira.
Em nota, a Secretaria Municipal da Saude afirma que não houve tempo suficiente em três semanas para realizar a oitiva com todos os envolvidos. "Os trabalhos seguem de forma reservada, não sendo possível divulgar, por enquanto, o que já foi apurado até o momento", explica.
O Centro de Vigilância Sanitária (CVS), órgão vinculado ao Governo do Estado, interditou a UTI do HMC há um mês por diversas irregularidades como ausência de Programa de Controle de Infecção Hospitalar e constatação de altas taxas de infecção que podem ter atingido 10 pacientes. Na época, a Secretaria prometeu reformar o local em 10 dias, contudo, mudou de postura e segue sem prazo para reabrir a UTI.
Na portaria que instituiu a investigação, Derman considerou "prováveis problemas na rede de gases, bem como falha humana" que podem ter contribuído com as mortes.
Além da sindicância, as mortes são investigadas pelo Ministério Público do Estado de São Paulo. O vereador Eduardo Carneiro (PSL) propôs uma Comissão Especial de Inquérito (CEI) na Câmara
