Cidades

Saúde nega reajuste a servidores municipais

Após cinco horas de discussão, sindicato não conseguiu redução nas horas e ajuste salarial desejado

A Prefeitura de Guarulhos não pretende conceder novo reajuste salarial aos servidores da Saúde. Na reunião na Comissão Permanente de Negociação (CPN), nesta quarta-feira, na Secretaria Municipal de Administração e Modernização, os sindicalistas tentaram por cinco horas, sem sucesso, pleitear os mesmos benefícios concedidos ao médicos em maio para as demais categorias da Saúde. A discussão prossegue hoje em audiência no Tribunal Regional do Trabalho da 2º Região.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública Municipal (Stap), Jair Lima, os servidores insistiram em quatro itens: redução da jornada de trabalho para 30 horas, reajuste salarial de 30%, fim do banco de horas e a aceitação de atestados médicos nas faltas justificadas. "Em todos eles diziam que não teria como atender o que houvesse impacto financeiro", diz.

Uma comissão paralela de servidores da Saúde entrou em rota de colisão com o sindicato em maio por conta do Plano de Cargos e Carreiras aprovado na Câmara Municipal. A proposta concedia diversos benefícios essencialmente aos médicos. O grupo se uniu ao Stap e uma greve de dois dias ocorreu no início de julho. Lima diz que não descarta nova paralisação se a Prefeitura não ceder aos pedidos dos funcionários.

A Prefeitura informou que apenas duas propostas – gratificação e jornada de 30 horas – não foram atendidas, pois isso causaria um grande impacto no orçamento do município.

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