A umidade do ar fica abaixo dos 30% neste fim de semana, o que gera um estado de atenção para os guarulhenses, que já estão sofrendo com bronquite, bronquiolite e tosse alérgica, por causa do tempo seco. No entanto, a Secretaria Municipal de Saúde informa que as consultas de problemas respiratórios estão dentro da normalidade para a época.
A ajudante de costura, Antônia de Oliveira Barros, 24 anos, tosse com mais frequência durante o tempo seco, mas principalmente à noite sente mais dificuldade para respirar. "Às vezes abro a janela do quarto para entrar ar fresco e procuro tomar bastante água para hidratar minha garganta".
Para amenizar as complicações respiratórias, por causa do tempo seco, a Secretaria de Saúde recomenda ingerir bastante líquido, deixar um recipiente com água ou um pano molhado no quarto antes de dormir, lavar as narinas com soro fisiológico e manter os ambientes arejados e livres de tabaco e poeira.
De acordo com o meteorologista da Climatempo, Marcelo Pinheiro, o último chuvisco que caiu na cidade não ultrapassou a marca de 1 milímetro acumulado, no dia 04 de julho. No mês anterior houve registro nos dias 26 e 27, de 12 milímetros, e nos dias 9 e 10, de 25 milímetros. O maior índice de chuva registrado em Guarulhos aconteceu entre 7 e 8 de junho, com acumulado de 27 milímetros.
"Os números apresentados são normais para a época do ano, com períodos prolongados de tempo seco. A chuva vai vir somente durante a passagem de alguma frente fria", comenta Pinheiro.
O meteorologista garante que o ar seco perde força na próxima terça-feira, quando uma passagem de frente fria passa pelo litoral de São Paulo, trazendo mais umidade para o município. O tempo ficará nublado com possibilidade de chuvisco.
