Chile lidera vacinação na AL; Holanda interrompe uso da AstraZeneca

Com 25% da sua população tendo recebido pelo menos uma dose da vacina, o Chile lidera a imunização contra a covid-19 na América Latina. Em termos mundiais, o país, de aproximadamente 19 milhões de habitantes, está atrás apenas de Israel, Emirados e Reino Unido, segundo a <i>Associated Press</i>.

O sucesso é atribuído ao fato do país ter iniciado rapidamente suas negociações com produtores de imunizantes. Andrés Couve, ministro da Ciência do Chile, informou à <i>AP</i> que as conversas com farmacêuticas tiveram início em abril de 2020, apenas um mês após a disseminação da covid-19 ser classificada como pandemia.

A experiência robusta nacional com programas anteriores de vacinação também contribui para o bom resultado, segundo especialistas de saúde.

Até o momento, o Chile soma 891.110 casos de coronavírus e 21.674 mortes, de acordo com dados da Universidade Johns Hopkins.

<b>Colômbia</b>

Ainda no continente, o noticiário sobre o coronavírus também é positivo na Colômbia. Autoridades locais informaram que o país contabilizou, neste domingo, 97 mortes em decorrência da doença, informou a <i>EFE</i>.

Com isso, chega à marca de uma semana com menos de 100 óbitos diários depois de registrar mais de 300 por dia em janeiro.

No total, 61.143 colombianos morreram e 2.303.144 foram contaminados desde o início da pandemia.

<b>AstraZeneca</b>

Neste domingo, a Holanda entrou para a lista de países que interromperam o uso da vacina contra a covid-19 produzida pela AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford, de acordo com a <i>Reuters</i>.

O Ministério da Saúde local informou que a interrupção é uma medida de precaução após "possíveis efeitos colaterais" causados pelo imunizante em nações europeias. A suspensão deve durar, pelo menos, até o dia 29 de março.

Além da Irlanda, que anunciou neste domingo a interrupção no uso do imunizantes, outros países como Noruega, Islândia e Dinamarca também optaram pela medida.

Mais cedo, a AstraZeneca divulgou um comunicado reafirmando a segurança da sua vacina. A empresa declarou que promoveu uma análise dos dados dos pacientes vacinados e que não foi identificado nenhum indício de que a imunização aumente o risco de coágulos sanguíneos ou cause outros efeitos negativos.

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