Na manhã desta quinta-feira, a Secretaria Municipal de Serviços Públicos realizou a substituição de 37 lixeiras por novos coletores, no calçadão da rua Dom Pedro II, no centro da cidade. A troca foi feita devido ao vandalismo, principalmente durante a madrugada, onde os coletores são pichados e quebrados. Além dos novos equipamentos, foram feitas a limpeza de todos os telefones públicos e a pintura das floreiras, que também estavam pichados.
No local estava uma equipe de Educação Ambiental da Prefeitura que desenvolveu atividades de conscientização popular. "O nosso objetivo aqui é fazer uma provocação na população para que eles entendam a importância de jogar o lixo dentro das lixeiras", afirmou a gerente técnica da Educação Ambiental, Adriana Alcinda Olano. Vestido com roupas velhas e carregando um carrinho de feira cheio de lixo, o personagem criado pela equipe abordava as pessoas na rua questionando a necessidade das lixeiras.
"É um puxão de orelha. Quando eu paro as pessoas e afirmo que não precisamos de lixeira porque todo mundo joga o lixo no chão é para instigar dentro delas a consciência de que nós temos que fazer a nossa parte", afirmou o educador ambiental José Ciesles.
A instalação desses coletores faz parte da segunda etapa do projeto que compreende a colocação de 4 mil lixeiras em locais de maior movimentação de pessoas, como na região central, corredores viários, praças e áreas verdes e entorno de hospitais e escolas.
Educação ambiental é o caminho para conscientizar
Segundo a Prefeitura, a cidade ainda sofre com o descarte irregular de resíduos em vias públicas, em passeios e praças, terrenos baldios e até nas margens de córregos, gerando inúmeros transtornos, desde a proliferação de insetos e roedores até o acúmulo de lixo nas bocas de lobo e obstrução dos leitos dos córregos, provocando pontos de alagamento e enchentes.
Para Adriana as pessoas ainda não se conscientizaram sobre a questão. "Nós temos que trocar as lixeiras sempre porque elas são destruídas na madrugada, além dos orelhões que são pichados e quebrados", afirma. Somente com a substituição dos 37 coletores foram gastos quase R$ 4 mil, equivalendo a, aproximadamente, R$ 100 por lixeira.