O trecho entre São Paulo, Guarulhos e Taubaté do complexo formado pelas rodovia Ayrton Senna e Carvalho Pinto foi classificado como o 11° melhor entre todas do País, segundo a 15 ª Pesquisa Rodoviária da Confederação Nacional do Transporte (CNT), divulgada na manhã de ontem. O levantamento foi realizado durante 39 dias, de 27 de junho a 4 de agosto, avaliando 100% das rodovias nacionais, nos quesitos pavimento, sinalização e geometria.
Conforme a pesquisa, a CNT classificou a Ayton Senna como "ótima". Já as outras duas rodovias que cortam Guarulhos (Fernão Dias e Presidente Dutra) ficaram na 21 ª e 25 ª posições respectivamente. Segundo a CNT o trecho entre São Paulo/Guarulhos/Belo Horizonte foi classificado como "bom", mesma classificação que recebeu o trecho São Paulo/Guarulhos/Rio de Janeiro.
A Ayrton Senna recebeu ótimo em estado geral, sinalização e geometria. A pavimentação foi classificada como boa. A rodovia Presidente Dutra recebeu "bom" nos quatro quesitos e a Fernão Dias, dentro do Estado de São Paulo, recebeu "ótimo" em estado geral, pavimentação e sinalização.
A pesquisa mostrou também que os paulistas detém as melhores rodovias do País. Entra as dez melhores colocadas estão rodovias que passam pelo Estado; todas administradas pelo setor privado. A primeira colocada foi o trecho entre São Paulo/Itaí/Espírito Santo do Turvo formado pelas rodovias Castelo Branco e Raposo Tavares.
Rodovias paulistas precisam de R$ 2,2 bilhões
A 15 ª Pesquisa Rodoviária da Confederação Nacional do Transporte (CNT) revelou também que, mesmo concentrando as melhores rodovias do País, investimentos são necessários. Somente em restaurações (trechos com trincas, buracos, ondulações e afundamentos) e manutenção (trechos desgastados), as rodovias em São Paulo precisam de um investimento na casa de R$ 2,2 bilhões em um total de 3.987 km. Já a parte de conservação das rodovias, o CNT revela um investimento de R$ 448 milhões.
Ainda conforme a pesquisa da Confederação Nacional do Transporte, 54,4% das rodovias em São Paulo foram classificadas como ótimas e apenas 7,1% foram classificadas como ruins ou péssimas.
