A menos de uma semana do Dia de Finados (2 de novembro), os cemitérios começam a realizar alguns preparativos para manter a ordem do espaço para receberem a população na próxima quarta-feira. Além do aspecto visual, os administradores também estão preocupados em manter a segurança do local.
Nesta quuarta-feira, o HOJE observou que o cemitério público Necrópole do Campo Santo, mais conhecido como cemitério da Vila Rio, mantém a grama alta e suposto problema com tráfico de drogas. Porém, o administrador Dejair Júlio Gonçalves, relata que os problemas com os usuários de entorpecentes não existem mais.
"Todo o perímetro do cemitério será cercado para manter a segurança dos munícipes que visitam os falecidos". O administrador comenta que algumas calçadas e o cruzeiro foram reformados especialmente para a data de finados.
A advogada, Marlene Rodriguez, 57 anos, sepultou o filho há 13 anos, no cemitério público São Judas Tadeu, também conhecido como Picanço, e afirma que se sente insegura quando vai limpar a campa. "Os muros deveriam ser mais altos para oferecer segurança para as pessoas que vêm aqui".
O encarregado do Picanço, Jeovane Elias Júnior, declara que foram instaladas câmeras de segurança e cerca nos muros para manter o cemitério mais seguro. Júnior esclarece que os funcionários intensificaram os serviços de varrição e pinturas das campas.
Diferente dos cemitérios públicos, o Primaveras I, no Taboão, preparou uma programação com celebrações especiais para o Dia de Finados. Às 10h haverá uma missa campal, às 11h uma palestra sobre luto e às 14h30 uma apresentação dos bailarinos da Cia Base com a dança aérea em balões.
